domingo, 8 de setembro de 2013

O centenário de Leônidas da Silva, o maior craque brasileiro até o surgimento de Pelé

Um dos maiores nomes da história faria 100 anos em 2013, Leônidas da Silva, o inventor da bicicleta 
Maior jogador do Brasil até o surgimento de Pelé, Leônidas da Silva - O Diamante Negro - era um atleta veloz, extremamente técnico e que possuía ótima impulsão e elasticidade, característica que lhe rendeu o seu segundo apelido mais famoso: Homem Borracha (ambos os apelidos criados pelo jornalista francês Raymond Thourmagem, da revista Paris Match, durante a Copa do Mundo de 1938).

Tradicionalmente considerado pelos cronistas nacionais como o inventor da bicicleta - o fato é controverso, pois teria realizado o movimento pela primeira vez em 1932. Se não inventou, certamente imortalizou e consagrou a jogada -, Leônidas da Silva jogou futebol de 1930 a 1950, passando por São Cristóvão, Sírio Libanês, Sul América, Bonsucesso, todos do Rio de Janeiro, Peñarol (Uruguai), Vasco da Gama, SC Brasil, também carioca, Botafogo, Flamengo e, por fim, São Paulo, onde se tornou ídolo maior.

Defendeu a Seleção Brasileira com extremo sucesso entre 1932 e 1946, pela qual disputou duas Copas do Mundo, sendo inclusive artilheiro de uma delas, em 1938, com sete gols. Poderia ter disputado outras duas Copas, mas a 2ª Guerra Mundial impediu a realização das edições de 1942 e 1946.

Foi contratado pelo São Paulo junto ao Flamengo, em 1942, na transação mais cara da história do futebol sul-americano até então, no valor de 200 contos de réis (em valores convertidos e corrigidos, aproximadamente 195 mil reais). Por causa de sua idade e tempo sem jogar, os rivais falavam que, na verdade, o Tricolor tinha comprado um bonde por 200 contos.
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